Sempre quis, durante toda a vida, e todas as tentativas foram frustradas, colocar no papel os momentos mais marcantes e significativos que passei. É, extamente como escrever um diário, tipo aqueles que víamos as meninas mais interesantes escreverem, e sempre os mais babacas zombando daquele ato, e que hoje faz sentido, muito sentido!
O momento primata ao qual me refiro não é o de escrever um diário, até porque, primata não tinha papel. Deixar registrado singelos momentos, gostosos ou desagradáveis, mas deixá-los registrados.
Refiro-me a um instante atrás que, ao sentir-me tocado à cabeça, vivi um daqueles espécimes famosos, (sem saber que são famosos, é claro) atores principais de documentários da Tv por assinatura, flagrados em seus momentos mais íntimos, sendo "acariciados" pelos companheiros, em um ato totalmente puro, sem pretenções ou espera de recompensa.
Um simples ato, que me deixa feliz, satisfeito, e só confirma, que é bem provável que possua mais instintos aflorantes e pensamentos primatas do que muitos outros companheiros, não menos importantes do que eu.
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