Impressionante como em diversas situações da vida a diversão pode se tornar um árduo ofício, e quando menos esperado, essa situação se inverte, fazendo com que o árduo ofício torne-se uma excelente diversão.
Ofícios noturnos, durante as indas e vindas em diversas cidades que morei, em balada, no bar, na recolha e etc....são trabalhos não tão comuns, porém já dominados pela minha pessoa.
Desde que não passe por cima de meus princípios, me sujeito a qualquer trabalho, qualquer mesmo!
Privilegiado e azarado, trabalhei na mesma semana no Buddha Bar (dentro da Daslu), pra quem não conhece aqui vai o site , no aniversário de debutante de duas meninas, uma delas por sinal da família Maluf.
Na sequência trabalhei no aniversário do Igor Cavalera em uma casa sem nome, fechada para convidados, exclusivíssimos por sinal.
A grande diferença é: no Buddha Bar recolhi copos de 800 pessoas, sem poder encostar o corpo se estivesse cansado, ouvindo gracinha de pirralho que não sabe o que é dar um prego (sem contar o restante dos detalhes sórdidos).
E na festa do Igor, apenas para 200 pessoas, que além de interessantes, possibilitavam contatos e situações inesperadas como assistir ao Mix Hell projeto do Igor e sua mulher e Justice, duo francês que dispensa apresentações tocando neste seleto ambiente.
Senti na pele algo similar mas não comparável ao que todo coletor de resíduos têm em sua rotina.
O detalhe que fez o ofício virar diversão é que posso dizer que fui a festa de Igor Cavalera, assisti enquanto recolhia cinzeiros, copos e providenciava para que não faltasse bebida aos ilústres convidados, algo inédito e único para quem aprecia a música eletrônica: um Versus dos dois projetos a menos de 1 metro de distância, com olhos atentos ao que faziam àquela linda aparelhagem.
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